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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dicas de Saúde com Dra Rosi

Idade cronológica X idade biológica

A longevidade pode ser definida como o desejo do ser humano de prolongar a vida, retardar ou controlar o envelhecimento.

Encontramos pessoas que aparentam mais idade do que realmente têm e também ao contrário, pessoas que aparentam ter menos idade. Uns envelhecem mais rápido e outros mais lentamente, dependendo da hereditariedade e do meio em que vivem. Quando as doenças se manifestam tinham antes do tempo cronológico previsto relação com a idade, tais como diabetes, hipertensão arterial, derrame cerebral, infarto do miocárdio, entre outras, podemos chegar à conclusão que a verdadeira idade de uma pessoa não é medida em números de anos transcorridos desde o nascimento (idade cronológica) e sim de uma idade interna (idade Biológica) poderíamos dizer idade bioquímica. Desta forma tais doenças e também a saúde dependem mais da idade biológica do que da cronológica.

A idade biológica está relacionada com o corpo e sua vulnerabilidade mediante a sinais críticos e seus processos celulares, o envelhecimento celular.

A sobrevida máxima que um indivíduo pode ter é de aproximadamente 120 anos, que é o tempo que o fenômeno natural do crescimento, maturidade e do envelhecimento levam para se desenvolverem, isso se o meio em que vive for adequado. Caso isso não aconteça à duração cronológica é reduzida.

A cada ano a idade fisiológica pode aumentar não somente um ano, ela pode acrescentar muito mais que isso, como dizer que tem pessoas que completam anos mais que uma vez no ano, pois o tempo biológico é diferente do tempo físico. Para (Benjamim. J.1983), definiu o envelhecimento como não sendo meramente o efeito acumulativo de doenças crônicas individuais e sim uma síndrome de identidade bioquímica e fisiológica, envelhecemos pela diminuição da produção de enzimas e hormônios, portanto passível de ser quantificada. Esta quantificação em forma de idade biológica não deve se concentrar apenas nas pessoas idosas, ela deve fazer parte de um procedimento habitual clínico e deve ser acompanhado desde os primeiros anos de vida, para que possamos ter tempo físico para agir preventivamente e assim melhorarmos a qualidade de vida enquanto envelhecemos.

É importante o conhecimento do poder que cada um de nós tem em modular nossa expressão genética e otimizar nossas funções orgânicas, com isso retardar ao máximo o envelhecimento que nada mais é, que a perda progressiva de reserva funcional associada a maior incidência de processos patológicos.

"Quase todas as características associadas ao envelhecimento podem ser moduladas por fatores nutricionais, estilo de vida e ambientais". (Bland. J. S. Phd).

Mudança de estilo de vida para atingirmos a longevidade com vitalidade positiva, uma boa alimentação, comendo com qualidade, dando prioridade a frutas, legumes, verduras e fibras no seu cardápio diário e tomar água durante o dia. Dormir bem, um sono reparador, pois nesse momento o organismo renova várias células (regeneração do DNA mitocondrial). A exposição à luz solar. Não tomar sol em excesso também vai ajudar, entre outras funções, a estimular a produção de serotonina,cuidar do intestino, para que não haja um desequilíbrio da microbiota intestinal e aumento da permeabilidade, comprometendo a absorção de nutrientes e entradas de toxinas na circulação sanguínea. Lembrando cuide bem do seu intestino que ele cuidará de você (Helio Povoa)

Fazer atividade física, ler, estudar, meditar, ter uma vida social também faz parte, sendo esses procedimentos, grandes aliados na busca da tão sonhada longevidade

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